sábado, 1 de setembro de 2012

Sol


Que sol é esse, que vem sorrateiramente me tomar?
Que aqui me aquece, e que há de me deixar.
Enxugando o rosto, talvez de suor
Mas talvez são duvidosos
E ele há de me escapar.
As minhas unhas roídas, são meras vitrines:
De mero bocejar, e aquele velho continuar.
E com eles não poderia faltar, o instigante levantar.
Falta-me, entretanto, o 'por quem'
Sol(to) em mim, falta também uma curva.
E tu, sol, deveria de me responder; já que aqui me enjaula
Como se eu fosse viva,
Sendo apenas uma menina. 

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